quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Eu hoje de Nádia Bochi

quero a sensação de ter tudo a dizer, mas não dizer nada! Quero os suspiros contidos em pensamentos distantes; o gosto da novidade; o andar distraído...
Quero a ausência das pretensões, torpor de calor e as rimas fáceis da vida versada sem versos... Versada aos parágrafos, aos aglomerados de palavras, aos impulsos, e às enumerações sem fim - que espero não cansem o leitor.
A semana explodiu em novidades! Quando o sonho vira real fica estranho acordar sonhando... Deliciosamente estranho! Caminho meio que sem freios por aí, como se finalmente soubesse pra onde estou indo. Mesmo que não tenha a menor idéia do que vou encontrar na esquina.
Estou em extase pelos elogios fáceis e pelas rejeições incompreesíveis! Minha alma mudou e o corpo acompanha, sou eu e sou outra; a mesma, mesmo que nem sempre me reconheça. Sinto a menina crescendo. Algo como uma invasão mulher que toma conta sem aviso mas continua moleca, sem muito medo da vida e tentando perder cada vez melhor o juízo.

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